sexta-feira, 29 de junho de 2012
ROMILDA VENCE!
Meu
Papagaio Louro... & meus amigos!
É exatamente nos momentos de crise que fica claro quem realmente
são os amigos, ou mesmo, quem acaba ficando próximo por se portarem como
verdadeiros amigos preocupados com o próximo.
Já passei, e ainda passo por vários dissabores
trágicos, que mudaram radicalmente a minha vida e de minha família. Momentos de
solidão, de angústia de sentimento de injustiça, me rodeiam a todo momento. Mas
Deus é luz, é serenidade! Carmas à parte, creio que a Força Divina colocou em
meu caminho pessoas especiais para amenizar os meus sofrimentos.
Diante da ameaça de ver meu papagaio Louro ser
arrancado de seu lar e privado de meus cuidados e carinho, passei a lutar e me
agarrei em pessoas especiais. Deparei-me com a linda Sabrina Ritiely, moça
maravilhosa de beleza interior imensurável sem
falar de sua simpatia e sorriso de criança, que não mediu esforços em me
ouvir, que não se estressou com as minhas lágrimas e que realmente me confortou
com seu jeito doce. Nem tenho como agradecer-te, bela Sabrina!
O baluarte Batista Custódio, homem sensível e ao mesmo
tempo implacável com as injustiças desse mundo, foi outro fator preponderante
nessa minha saga pelo amor do meu Louro e do meu filho querido que fora
covardemente assassinado quando servia a sociedade. O senhor Batista Custódio,
em sua inquestionável vivência e conhecimento humano, configurou-se em meu
porto seguro nessa luta.
Ao bravo jornalista Hélmiton Prateado, destemido, como
é de praxe entre os homens de sua família e perseguidor da verdade e da justiça,
não se curvou nas dificuldades encontradas para transmitir verdadeiramente os
fatos nessa lide.
A minha advogada Carolina Alves Luiz Pereira, uma
verdadeira fada, que de forma causídica e jurídica, clareou os caminhos da
justiça. Sua formidável atenção, demonstra o seu amor pela profissão que
abraçou.
A doutora-veterinária Cynthia Sandoval Lavigne, foi
quem atestou tecnicamente, a importância do Lourinho permanecer em nossa
família. Com visão científica, preconizou as consequências de um retorno
selvagem para a integridade do meu papagaio Lourinho.
Dentro da necessária imparcialidade, ressalto a nobre
decisão do Exmo. Juiz Federal Carlos Augusto Tôrres Nobre, sendo nobre até no
nome, esse magistrado deu o direito, mas fazendo a verdadeira justiça,
proporcionando a continuidade, dos mais de 30 anos, do Lourinho em nossa
convivência. Obrigado, senhor Juiz... vossa sabedoria fez meu coração
transbordar de alegria, tendo reascendido o sentimento de existência de justiça
nesse país!
A única pessoa que sempre implicou com a alegria de
viver do meu papagaio Lourinho; providenciando denúncias aos órgãos ambientais,
a fim de retirá-lo de meu convívio e zêlo, iniciando todo esse imbrólio; quero
dizer que faço orações por você e pela sua família todos os dias, pedindo à
Deus proteção e conforto, e que nunca você passe pelas dores que venho sofrendo
nos últimos anos. Foi exatamente com essa crise instalada, essa dificuldade
imposta, que houve a oportunidade de melhoria! Agora não é só meu amor de mais de
30 anos pelo papagaio Lourinho ou mesmo o que ele representava para o meu filho
querido que ainda vive em mim... Agora é também a Justiça Federal dizendo que o
Lourinho tem domícilo e endereço certo: o meu lar!
Obrigado aos meus verdadeiros amigos! Obrigado as
pessoas que se importaram com minha dor, e se portaram como amigos leais mesmo
não me conhecendo...
ROMILDA JUSTINO FRANCO, mãe do TEN FRANCO de saudosa
memória, e do Papagaio LOURO (que agora está em voo livre no meu coração)
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